domingo, 29 de junho de 2025

No barulho há um portal. De forma indesejável e inconveniente, esse portal no barulho e também no silêncio. Por mais que se racionalize e que haja toda espécie de sermão, doutrina ou orientação, persiste o portal. A cada dia ele me engole um pouco mais, pois há mais passado que futuro.  Assim que dissocio do presente, suspenso e surdo, apenas a poeira que reflete a luz do sol me conecta à realidade.

terça-feira, 17 de junho de 2025

já escrevi bons poemas juro

hoje só escrevo o atropelo da existência

sem edição releio o erro

sem rendição re-erro e escrevo