quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O que vem agora ninguém sabe, mas há um boato.
Pelos becos, rostos de casas, que ecoam a música que se ouve distante.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Não conclui nada sobre isso.
É por tirar conclusões que.
Tem sempre cláusulas redundantemente condicionais.
E nada se existe impondo existência, depende de quem olha e quer.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ontem quando dormi, já não sabia onde estava e quando pensei em acordar procurando nisso relevância...
Acordar é a pior parte por mais que se prolongue o sono.
Entulho, eu diria.
Não sei se faço uso de moral provisória ou Simplesmente, (como se esse simplesmente fosse assim tão simples) durmo de novo.
Porque existir dá algum trabalho pra consciência.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A tv projeta as cores no escuro.
A verdade gira no eixo da ponta dos pés.
Hoje eu descobri um corpo velho frente ao espelho, sem utilidade.
Meu susto te acordou? A porta amanheceu escancarada e é bem verdade que te esperei a noite toda.
O dia se mostra redundante, o relógio sem juízo marcha em círculos.
O tempo com seus sentimentos rotatórios em déjà vus profetizados, concentrando a solidão nos minutos, horas, anos... dissipando.