quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Completamente sozinho, me aquecendo ao sonho ainda morno.
Alô?
- To aqui na estação de trem sem saber pra onde ir.
Porque nessa noite tudo mudou.
Na luz de uma vela queimando, derretendo.
As mesmas imagens oníricas que já me custam tanta realidade.
Se eu pago a estrada, talvez seja melhor, pois já me disse meu caro amigo:
Se sabe, se saia dessa meu irmão!
O pior é que eu nunca sei mais do que dois ou três dias.
O agreste convida ao alento, me desespero, pois quero.
Quero agreste e quero Augusta, quero coisas de céu e velas adormecendo.
Espero por uma intersecção rara. Eclipse.
Enquanto isso, flexiono minha alma procurando no sonho.